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Mais de 50% dos portugueses consegue pagar imprevistos até 640 euros

30 de outubro de 2019 às 20:48
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Estudo revela que em Portugal, a geração dos chamados 'millennials' (entre os 25 e 34 anos) é a que mais poupa, com sete em cada 10 (70%) a afirmar poupar dinheiro todos os meses.

Um estudo da Intrum, especialista na indústria de Serviços de Gestão de Crédito, divulgado esta quarta-feira, concluiu que 55% dos portugueses inquiridos poderia, sem ter que pedir dinheiro emprestado, pagar uma despesa imprevista de 640 euros.

Para a realização do Relatório de Pagamentos do Consumidor Europeu, "a Intrum recolheu dados de 24.398 consumidores em 24 países europeus para adquirir o conhecimento da vida quotidiana dos consumidores europeus, dos seus gastos e da sua capacidade de gerir os orçamentos domésticos numa base mensal", esclarece à Lusa.

Segundo os dados divulgados em comunicado hoje, em Portugal, a geração dos chamados 'millennials' (entre os 25 e 34 anos) é a que mais poupa, com sete em cada 10 (70%) a afirmar poupar dinheiro todos os meses, comparando com as pessoas com mais de 50 anos, na qual a percentagem dos que poupam atinge o valor mais baixo (55%).

"Estes valores, muito em linha com a média europeia (68%) e (53%) respetivamente, distanciam-se significativamente da vizinhaEspanhaonde a faixa etária a partir dos 50 anos é o grupo que mais poupa, atingindo os 73%".

O estudo concluiu também que, dos portugueses inquiridos, 59% revela conseguir poupar, em média, 193 euros todos os meses, sendo que 62% investe as suas economias em contas poupanças, apesar desta percentagem ter vindo a revelar uma tendência decrescente, com um ligeiro decréscimo comparativamente ao ano anterior (66%).

Já 9% dos inquiridos revela não saber como investe as suas poupanças, um valor mais baixo do que em 2017, que tinha sido de 12%.

A divulgação do estudo vem a propósito do Dia Mundial da Poupança, que se assinalada no dia 31 de outubro e que foi criado pela Sociedade Mundial de Bancos de Poupança, "para promover a poupança pessoal e fortalecer a autossuficiência económica das pessoas".

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