Empresa terá de ser vendida sob a proteção de um tribunal. Procurador-geral da Califórnia alertou os utilizadores para apagarem a sua informação genética da plataforma. Empresa garante que dados estão seguros.
A popular empresa de testes de ADN 23andMe apresentou um pedido de proteção contra a falência e anunciou que a co-fundadora e CEO, Anne Wojcicki, se demitiu com efeitos imediatos.
REUTERS/George Frey
Segundo a BBC, a empresa terá agora de ser vendida sob a supervisão do tribunal. A 23andMe disse entretanto no sábado que já deu início, de forma voluntária, aos procedimentos vinculados no Capítulo 11 do Código dos Estados Unidos, para "facilitar o processo de venda".
Numa conferência de imprensa, a firma indicou ainda que, apesar disso, o plano é continuar a operar e garante que "não haverá mudanças na forma como a empresa opera, gere ou protege os dados dos clientes".
O esclarecimento surge depois de na sexta-feira o procurador-geral da Califórnia, Rob Bonta, ter enviado um alerta aos consumidores onde instava os mesmos a "apagar os seus dados [do site] e a destruir qualquer material genético fornecido pela empresa", dada a crise financeira e risco de falência da empresa cuja atividade é recolher material genético e analisá-lo, um pouco por todo o mundo.
Os kits de testes de saliva da 23andMe, que ajudava os clientes a rastrear a sua ancestralidade, foram celebrados por muitos dos investidores, uma vez que ajudaram a empresa a atingir valores de 6 mil milhões de dólares (aproximadamente 6 mil milhões de euros). No entanto, a empresa encontra-se agora a tentar sobreviver a esta crise empresarial.
Fundada em 2006, a empresa tornou-se pública em 2021, mas nunca conseguiu obter lucro.
Em setembro, foi alvo de um processo, que alegava que havia falhado na missão da proteção de dados de aproximadamente sete milhões de consumidores. Estas informações pessoais seriam posteriormente expostas em 2023.
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