Na segunda audição do antigo presidente-executivo do Banif, Jorge Tomé, foram apontados os mesmos culpados: a TVI, que fez uma "notícia sem pés nem cabeça", e o Banco de Portugal, que teve uma "grande confusão de autoridades"
Quatro horas depois, a segunda audição ao antigo presidente-executivo do Banif, Jorge Tomé, terminou - e com os mesmo culpados: a TVI, que fez uma noticia "sem pés nem cabeça" anunciando o fim do banco, e o Banco de Portugal, que teve "uma grande confusão de autoridades" que prejudicou a resolução do banco.
"Eu desmenti categoricamente a notícia [da TVI]", vincou Jorge Tomé, dirigindo-se aos deputados da comissão de inquérito sobre o Banif, onde foi ouvido pela segunda vez desde o arranque das audições, em Março. O antigo presidente-executivo do Banif não sabe quem passou a notícia à TVI, mas admitiu que nessa noite de 13 de Dezembro, um domingo, Tomé falou com o comentador da TVI António Costa, que já foi ouvido na comissão de inquérito, tal como o director de informação da estação televisiva, Sérgio Figueiredo.
Jorge Tomé garantiu que, com a notícia da TVI, houve precipitações para se encontrar uma solução: "Um banco sem liquidez é como uma máquina sem energia. Não funciona. Pode funcionar sem capital e com prejuízos, mas não sem liquidez. Nem meia hora". Para o antigo presidente-executivo do Banif havia "espaço negocial" para a venda do banco em 2016, frisando que seriam cumpridos no final do ano os rácios mínimos regulamentares exigidos pelo Banco de Portugal (BdP). "Objectivamente, o Banif em 2015 não poderia ser declarado insolvente para ser objecto de resolução", concluiu.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.