Os dez maiores bilionários norte-americanos, que dominam a tabela dos mais ricos do mundo, fizeram mais de 2.100 voos nos seus jatos privados em 2024, que passaram mais de 4.800 horas no ar. Elon Musk foi quem mais voou, numa lista a que se juntam várias celebridades. Dados sobre voos, obtidos pela SÁBADO na plataforma Jetspy, levantam o véu sobre como e quanto voam os ultra ricos.
Às 22h47 do dia 4 de julho do ano passado, o bilionário Elon Musk, o segundo homem mais rico do mundo, saiu a bordo do seu jato privado do aeroporto de Austin, no Texas, em direção a Portugal. O Gulfstream G650, um dos jatos mais avançados e o preferido dos ultra ricos, tem autonomia suficiente para voos intercontinentais e levou 8 horas e sete minutos até aterrar no aeroporto de Cascais, às 12h55 do dia seguinte (hora local). Musk - que viajou com a mãe, a irmã e o filho mais novo para umas mini-férias que levaram a notícias não confirmadas sobre uma compra de imobiliário - fez uma brevíssima escala de 36 minutos no Porto no dia 7 de julho, antes do voo de 9 horas que o levou de regresso a Austin, onde vive. Os três voos foram parte das 897 horas que os dois jatos privados do dono da Tesla e da Space X passaram no ar em 2024, num total de 363 voos, quase um por dia. Ninguém no topo da lista dos mais ricos voou tanto, segundo as bases de dados cruzadas pela SÁBADO. Os dois jatos libertaram em 2024 cerca de 1.000 vezes mais emissões de carbono do que a média de um português num ano - ou 285 vezes o consumo médio de um americano.
Jatos privados do top10 de bilionários emitiram em 2024 tanto CO2 como 5 mil portugueses
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.