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Heranças: a importância de deixar testamento (e os erros a evitar)

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 01 de agosto de 2021 às 18:00

A pandemia fez subir a procura por testamentos e resoluções de heranças antigas. Especialistas alertam que a maioria dos portugueses ainda não faz testamento – e aconselham transparência na gestão das partilhas.

O pai deixou o testamento aos herdeiros e terminou-o com uma nota pessoal, dirigida aos filhos”, conta o advogado João Perry da Câmara, especialista em direito sucessório e de família a propósito de um caso de que tratou. “Escreveu algo como: ‘Se não estiverem de acordo não é com os vossos irmãos que devem ficar zangados, é comigo – e para onde eu vou, posso bem com esse incómodo’”, relembra com humor. O episódio resume em poucas linhas como o último ato de gestão das finanças pessoais incide sobre mais do que apenas bens materiais. É, também, sobre o equilíbrio a prazo da própria família que fica – e deve ser preparado com antecipação.

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