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Guerra das marcas: quem está a imitar quem?

Marco Alves
Marco Alves 21 de novembro de 2019 às 08:42

Por duas vezes, a Padaria da Esquina, do chef Vítor Sobral, tentou anular uma modesta Padaria da Esquina que existe em Algueirão-Mem Martins. Perdeu sempre. E a discoteca Bliss, no Algarve, está proibida de registar o nome porque existe outra Bliss. Histórias de guerras judiciais (algumas sérias, outras caricatas) entre marcas quase iguais.

A ideia era original e arrojada. A 26 de junho de 2017, uma empresa agrícola de Torres Vedras, a Encosta da Vila, quis registar um vinho com o nome E 605 Forte. Mas o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) não achou bem o nome. Recusou a marca porque atentava contra "a moral e ordem pública", uma vez que E 605 Forte "é o nome de um conhecido pesticida agrícola cuja ingestão por seres humanos é sempre associada ao suicídio."

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