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O negócio envolve a troca de participações com projetos da TotalEnergies na região. O primeiro poço de exploração pode começar já no próximo ano. Queda das ações chegou aos 15%.
A Galp anunciou nesta terça-feira a venda de uma participação de 40% à francesa TotalEnergies no campo petrolífero de Mopane (área PEL 83), na Namíbia. Esta participação representa metade da participação que a petrolífera portuguesa tinha no projeto de exploração.
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Com esta venda, a TotalEnergies assume a operação da exploração do campo petrolífero e vai cobrir metade dos custos de investimento da Galp para exploração, avaliação e desenvolvimento na região de Mopane, informa a petrolífera.
O negócio envolve uma troca de ativos. A Galp ficará, em troca, com participações noutras descobertas da TotalEnergias na região. "Em troca de uma participação de 40% na PEL 83, a Galp irá adquirir uma participação de 10% na PEL 56, onde se encontra a descoberta Venus, e uma participação de 9,4% na PEL 91, ambas operadas pela TotalEnergies", lê-se no comunicado do negócio.
As duas empresas vão lançar uma campanha de exploração e avaliação de pelo menos três poços petrolíferos nos próximos dois anos, sendo que o primeiro potencial poço está em avaliação já para 2026.
"Estamos felizes por estabelecer uma parceria com a TotalEnergies, uma operadora altamente experiente em águas ultraprofundas, e reduzir significativamente os riscos do Mopane, alinhando um caminho concreto para o futuro do ativo”, sublinha Paula Amorim, presidente do conselho de administração da Galp, em comunicado.
Estimativas da própria Galp apontam para que o complexo de Mopane possa conter o equivalente a 10 mil milhões de barris de petróleo. Em outubro, a energética tinha revelado estar a falar com vários parceiros para a alienação de parte da participação que tem no projeto de exploração de petróleo.
O acordo entre as duas empresas está agora sujeito "à aprovação do Governo, das entidades reguladoras e dos parceiros da joint-venture", algo que a Galp diz esperar que aconteça no decorrer de 2026.
Com o anúncio agora feito, o campo petrolífero de Mopane, na área PEL 83, fica dividido entre a Galp (40%), TotalEnergies (40%, operador), Namcor (10%) e Custos (10%).
Já os outros dois projetos nos quais a Galp ganha participação ficam divididos da seguinte forma, segundo o comunicado da petrolífera: o PEL56 junta a TotalEnergies (35.25%, operador), QatarEnergy (35.25%), Galp (10%), Namcor (10%) e Impact (9.5%); e o PEL 91 junta a TotalEnergies (33.085%, operador), QatarEnergy (33.025%), Namcor (15%), Galp (9.39%) e Impact (9.5%).
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Uns pais revoltavam-se porque a greve geral deixou os filhos sem aulas. Outros defendiam que a greve é um direito constitucional. Percebi que estávamos a debater um dos pilares mais sensíveis das democracias modernas: o conflito entre direitos fundamentais.
Estes movimentos, que enchem a boca com “direitos dos trabalhadores” e “luta contra a exploração”, nunca se lembram de mencionar que, nos regimes que idolatram, como Cuba e a Venezuela, fazer greve é tão permitido como fazer uma piada com o ditador de serviço.
O que deve fazer para quando chegar a altura da reforma e como se deve manter ativo. E ainda: reportagem na Síria; ao telefone com o ator Rafael Ferreira.