Um relatório encomendado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou que o Fundo "não anteviu a magnitude dos riscos" que Portugal, Grécia e Irlanda enfrentaram durante a crise
Um relatórioencomendado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou que o Fundo "não anteviu a magnitude dos riscos" que Portugal, Grécia e Irlanda enfrentaram durante a crise, concluindo que os programas português e grego "incorporaram projecções de crescimento demasiado optimistas".
No documento, o Independent Evaluation Office (IEO) do Fundo Monetário Internacional (FMI), um organismo interno da instituição liderada por Christine Lagarde, olha para o trabalho do Fundo nos programas de resgate em Portugal, na Grécia e na Irlanda durante a crise financeira internacional e faz uma avaliação quanto a cinco aspectos centrais: a fiscalização, a tomada de decisão, o trabalho com os parceiros europeus, o desenho e a implementação dos programas e o cumprimento das normas e transparência.
"A fiscalização do FMI anterior à crise identificou essencialmente os problemas certos, mas não anteviu a magnitude dos riscos que mais tarde se tornariam fundamentais", lê-se no relatório hoje publicado. "Caso as autoridades tivessem seguido as recomendações que constavam nesses relatórios, a dívida pública e a dependência externa seriam bem menores quando a tempestade grega emergiu. Aí, Portugal estaria menos vulnerável à interrupção súbita de capitais", conclui.
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