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A questão só se coloca quando Jeroen Dijsselbloem for substituído no governo holandês, explicou o ministro das Finanças português
O ministro das Finanças, Mário Centeno, escusou-se hoje, em Bruxelas, a manifestar a sua opinião sobre uma eventual mudança na presidência do Eurogrupo, argumentando que a questão só se coloca quando Jeroen Dijsselbloem for substituído no governo holandês.
Depois de, em 9 de Março, o primeiro-ministro, António Costa, se ter manifestado favorável a uma mudança "rápida" na liderança do Eurogrupo -- que ganhou corpo face à derrota histórica do partido trabalhista de Dijsselbloem nas eleições holandesas da passada quarta-feira -, Centeno considerou hoje que ainda não chegou o momento de adoptar uma posição, pois o presidente do Eurogrupo continuará em funções até deixar de ser ministro das Finanças holandês.
"O Eurogrupo é um grupo de ministros das Finanças. Enquanto o ministro das Finanças holandês, que também é presidente do Eurogrupo, for ministro das Finanças na Holanda, continuará em funções. Depois falaremos", disse à saída de uma reunião do Eurogrupo.
Apontando que faz "muito poucos comentários ou nenhum comentário em relação à vida política de outros países", Centeno observou que "os resultados na Holanda são do conhecimento de todos, não foram objeto, obviamente, de análise no Eurogrupo, e cada um agirá no seu país como melhor entender".
"A opinião do primeiro-ministro tem a ver com uma questão que se irá colocar no futuro. Esta posição que eu estou a tomar não tem nenhuma contradição em relação a isso, e nós vamos com certeza tratar desse assunto quando ele se colocar no Eurogrupo, e não foi hoje" ainda que tal sucedeu, concluiu.
Dijsselbloem admitiu hoje em Bruxelas que, quando houver um novo ministro das Finanças holandês, caberá aos países da zona euro tomar uma decisão sobre o seu cargo, mas sublinhou que tal ainda poderá "levar alguns meses".
"Como sabem, o meu mandato vai até Janeiro [de 2018] e a formação de um novo governo de coligação na Holanda pode levar alguns meses", salientou Jeroen Dijsselbloem, à entrada para a reunião.
Contudo, "se houver um intervalo temporal, caberá ao Eurogrupo decidir como querem proceder", admitiu Dijsselbloem, que não vai ser certamente reconduzido como ministro das Finanças no seu país, dada a derrota histórica do seu partido nas eleições da passada quarta-feira.
Já este mês, por ocasião da reeleição do presidente do Conselho Europeu durante uma cimeira em Bruxelas, o primeiro-ministro, António Costa, mostrou-se favorável a uma mudança "rápida" na liderança do fórum de ministros das Finanças da zona euro, para que seja possível ter também no Eurogrupo "um novo presidente, capaz de dar um sinal positivo para a construção dos consensos que são essenciais para uma zona euro mais estável e que seja um fator de união entre todos os países da zona euro".
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