Sábado – Pense por si

É uma estrela rock? Não, é um economista

Amêijoas à Bulhão Pato, encontros políticos e autógrafos: um dia em exclusivo com Thomas Piketty em Lisboa, num sprint contra a austeridade

Thomas Piketty passou pela porta das chegadas do aeroporto de Lisboa às 11h23. Fez à SÁBADO a pergunta que repetiria mais vezes durante o dia: "Falamos em francês ou em inglês?" Foi assim (mas com piada) que arrancou a conferência na Fundação Calouste Gulbenkian, no dia 27 de Abril, segunda-feira: "Vou falar em inglês. Só que o meu inglês soa muito a francês." O público – demasiado para a sala da conferência e para as duas outras salas onde era transmitida – riu-se.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.