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Durão Barroso: "Não fui para nenhum cartel da droga"

Cátia Andrea Costa 23 de setembro de 2016 às 18:49

O presidente não-executivo da Goldman Sachs International e antigo líder da Comissão Europeia reafirmou esta sexta-feira o seu apoio à candidatura de António Guterres à ONU, mas lamentou que nem todos apoiem os portugueses que ocupam cargos de relevo. Um recado para os que criticaram o seu novo posto

A ida de Durão Barroso para presidente não-executivo da Goldman Sachs International gerou uma onda de críticas em Portugal e na Europa, levando mesmo à retirada dos "privilégios de passadeira vermelha" por parte da Comissão Europeia. O antigo primeiro-ministro português parece não ter esquecido o que foi dito e, esta quinta-feira, lamentou que nem todos apoiem os portugueses que ocupam cargos de relevo. Uma atitude diferente daquela que ele próprio tem com António Guterres, que concorre para secretário-geral da ONU. 

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