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Deutsche Bank anuncia reestruturação que suprime 18.000 empregos até 2022

O maior banco da Alemanha, que enfrenta dificuldades financeiras há alguns anos, explicou querer reduzir os seus custos em seis mil milhões de euros, para voltar aos lucros.

O maior banco da Alemanha e um dos maiores do mundo, o Deutsche Bank, anunciou que vai suprimir 18.000 empregos até 2022, ou seja, um quinto dos efetivos, no âmbito de um plano de reestruturação inédito.

"A reestruturação resultará numa redução do número de funcionários" de cerca de "18.000 até ao ano 2022, para reduzir os efetivos para cerca de 74.000 pessoas", afirma o banco em comunicado divulgado este domingo.

O Deutsche Bank, que enfrenta dificuldades financeiras há alguns anos, explicou querer reduzir os seus custos em seis mil milhões de euros, para voltar aos lucros.

O grupo alemão tem vindo a levar a cabo um processo de reestruturação com cortes de custos, em que se inclui a redução de pessoal e já cortou milhares de postos de trabalho desde 2015.

Segundo refere, o Deutsche Bank espera assumir encargos no valor de cerca de três mil milhões de euros no segundo trimestre deste ano e prevê um prejuízo líquido de 2,8 mil milhões de euros no final de 2019.

O Deutsche Bank explica que a reestruturação visa restaurar a rentabilidade e melhorar o retorno dos acionistas.

Já em maio, o presidente executivo, Christian Sewing, tinha dito aos acionistas que estava pronto para fazer "duros cortes" a fim de melhorar a rentabilidade do banco e elevar o preço "dececionante" das ações.

De acordo com o anúncio feito hoje, a reestruturação vai custar 7,4 mil milhões de euros e prevê também que o grupo descarte a sua unidade de vendas e negociação de ações como parte de um plano para sair de atividades de banco de investimento mais voláteis.

O Deutsche Bank não está presente em Portugal, tendo o negócio sido vendido aos espanhóis do Abanca.

A transação foi anunciada em 27 de março do ano passado, mas só em junho deste ano foi transferida toda a carteira de clientes particulares e pequenas empresas e os respetivos ativos para o Abanca.

A decisão de sair de Portugal foi explicada na altura com a necessidade de reduzir "a complexidade orgânica do grupo", tendo sido transferidos sem despedimento para o Abanca mais de três centenas de trabalhadores do Deutsche Bank em Portugal.
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