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Défice melhora e fica em 2,1% no primeiro trimestre de 2017

Dados revelados pelo INE sobre os números do primeiro trimestre de 2017

O défice orçamental situou-se nos 2,1% do PIB até Março, em contas nacionais, abaixo dos 3,3% registados no período homólogo, mas acima da meta do Governo para o conjunto do ano, de 1,5%, segundo o INE.

Nas contas nacionais trimestrais por sector institucional relativas ao primeiro trimestre deste ano, o Instituto Nacional de Estatística (INE) refere que, "o saldo das administrações públicas situou-se em -965,6 milhões de euros no primeiro trimestre de 2017, correspondendo a -2,1% do PIB".

Este resultado "não inclui qualquer impacto da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD)", recordando o INE que o plano de recapitalização do banco público teve início no primeiro trimestre deste ano, o qual foi "considerado como não constituindo uma ajuda de Estado pela Comissão Europeia".

Esta operação tem um valor total que "atingirá 4.874 milhões de euros (4.444 milhões de euros já realizados no primeiro trimestre de 2017), dos quais 3.944 milhões de euros foram suportados pelo Estado Português (o que corresponde a cerca de 2,1% do PIB)".

O INE indica que, "tendo em consideração a complexidade desta operação", está em curso "um processo de diálogo e de troca de informações com a Comissão Europeia (Eurostat) sobre o seu registo em contas nacionais", tendo o INE de chegar a uma conclusão até Março de 2018, aquando da primeira notificação do Procedimento dos Défices Excessivos relativa a 2017.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.