Os efeitos da pandemia continuam a fazer-se sentir nas contas externas portuguesas, devido sobretudo ao decréscimo acentuado do saldo da rubrica de viagens e turismo.
O saldo conjunto das balanças corrente e de capital, que mede a evolução das contas externas do país, foi negativo em 2.496 milhões de euros nos primeiros cinco meses do ano.Este valor traduz um agravamento de 45% face ao registado nos primeiros cinco meses do ano passado e uma subida considerável contra o registado nos primeiros quatro meses deste ano.Entre janeiro e abril o saldo externo foi negativo em 864 milhões de euros, um valor mais de quatro vezes superior ao saldo negativo de 201 milhões registado nos primeiros quatro meses de 2019."Este saldo resulta dos défices das balanças de bens e de rendimento primário, que foram parcialmente compensados pelos excedentes das balanças de serviços, de rendimento secundário e de capital", explica o Banco de Portugal.Já o agravamento do défice é justificado sobretudo pelo "decréscimo acentuado" de 2.060 milhões de euros do saldo da rubrica de viagens e turismo. Só em maio a quebra superou os mil milhões de euros.A pandemia praticamente paralisou o turismo em Portugal nos últimos meses e mesmo no verão a retração deverá ser profunda.Precisamente por causa do turismo o saldo externo tem uma forte sazonalidade em Portugal. Nos dois anos anteriores o saldo externo passou para terreno em positivo em agosto, uma trajetória que em 2020 está em causa devido à forte quebra esperada no turismo.Até maio, as exportações de bens e serviços decresceram 22,2% (17,7% nos bens e 31,0% nos serviços) e as importações diminuíram 17,1% (16,7% nos bens e 18,7% nos serviços).A balança de capital registou um efeito positivo nas contas externas, mas numa dimensão insuficiente para compensar a degradação das restantes balanças. O saldo cresceu 367 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado, "em resultado de um aumento dos recebimentos de fundos comunitários e de uma redução das aquisições de ativos intangíveis".
Défice externo agrava-se para 2,5 mil milhões até maio com quebra no turismo
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