Sábado – Pense por si

Coronavírus. Ryanair e easyJet caem mais de 10% em bolsa

Analista explica que as companhias aéreas são "das mais vulneráveis" perante a ameaça global do coronavírus, já que muitas empresas se viram forçadas a suspender as rotas para a China.

As companhias aéreasRyanaireeasyJetestão a cair mais de 10% em bolsa perante a expansão do coronavírus para regiões como a Coreia do Sul, Itália ou Médio Oriente e o efeito económico que pode vir a ter.

Às 10:15 em Lisboa, os títulos da easyJet perdiam 12,69% e cotavam-se a 15,69 euros, enquanto as ações da Ryanair desvalorizavam-se 10,23% para 13,76 euros.

A Air France também recuava 9,01%, bem como o IAG (International Airlines Group) e a Lufthansa, que desciam respetivamente, 7,60% e 6,82%.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) já avançou na semana passada que a expansão da epidemia poderia reduzir as receitas das companhias aéreas em cerca de 29.300 milhões de dólares.

Na bolsa de Madrid, além do IAG, empresas do setor turístico também estão a ser atingidas pela expansão do Covit-19, como a Edreams (-8,32%), Meliá Hotels (-6,04%) e Amadeus (-4,31%).

O analista da XTB Joaquín Robles, citado pela Efe, afirmou que as companhias aéreas são "das mais vulneráveis" perante a ameaça global do coronavírus, já que muitas empresas se viram forçadas a suspender as rotas para a China.

"Este setor, que já estava com graves dificuldades durante os últimos anos, está perante uma situação difícil de gerir, já que é complicado prever até quando poderá estender-se esta ameaça", afirmou.

Urbanista

A repressão nunca é sustentável

Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.