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Como o coronavírus está a parar o luxo na Avenida da Liberdade

Raquel Lito
Raquel Lito 24 de fevereiro de 2020 às 07:00

Lojas desertas, funcionários apreensivos – e com desinfetantes atrás do balcão. O impacto da epidemia revela-se nas primeiras estimativas nacionais: 65% de quebra, só no mês de fevereiro.

Excursões de chineses por lojas de griffe e telemóveis ligados ao tradutor instantâneo do Google não se veem. Na principal artéria de luxo de Lisboa, a Av. da Liberdade, nem parece que o Ano Novo Chinês (época festiva celebrada a 25 de janeiro, que atrai turistas asiáticos) aconteceu há dias. O cenário é desanimador: só se avista um ou outro, porventura residente ou lojista que fala mandarim – para potenciar as vendas neste segmento de mercado.

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