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Cerca de 75% dos voos da Ryanair cancelados devido à greve

26 de julho de 2018 às 09:21
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Segundo dados avançados pelo Sindicato do Pessoal de Voo da Aviação Civil às 08h45 desta sexta-feira.

Cerca de 75% dos voos da Ryanair com partida e chegada aos aeroportos do continente foram cancelados devido à greve dos tripulantes de cabine, segundo dados do Sindicato do Pessoal de Voo da Aviação Civil às 08h45 desta sexta-feira.

Avião da Ryanair
Ryanair
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Avião da Ryanair
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Os tripulantes de cabine da transportadora aérea Ryanair cumprem esta sexta-feira o último de dois dias de uma greve europeia para exigirem a aplicação da lei nacional.

"Posso confirmar que sete dos voos planeados foram cancelados no Porto, em Faro foram todos cancelados, ou seja, sete em sete, e em Lisboa estão três cancelados dos cinco planeados", disse àLusao dirigente sindical Bruno Fialho, do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC).

De acordo com Bruno Fialho, até às 08h45 estavam cancelados cerca de 75% dos voos. "No primeiro dia de greve [quarta-feira] foram cancelados 65% dos voos", indicou.

A decisão de partir para a greve foi tomada a 5 de Julho numa reunião, em Bruxelas, entre vários sindicatos europeus para exigirem que a companhia de baixo custo aplique as leis nacionais laborais e não as do seu país de origem, a Irlanda.

Com a greve, os trabalhadores querem exigir que a transportadora irlandesa aplique a legislação nacional, nomeadamente em termos de gozo da licença de parentalidade, garantia de ordenado mínimo e que retire processos disciplinares por motivo de baixas médicas ou vendas a bordo dos aviões abaixo das metas definidas pela empresa.

A Ryanair tem estado envolvida, em Portugal, numa polémica desde a greve dos tripulantes de cabine de bases portuguesas por ter recorrido a trabalhadores de outras bases para minimizar o impacto da paralisação, que durou três dias, no início de Abril.

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) tem denunciado, desde o início da paralisação, que a Ryanair substitui ilegalmente grevistas portugueses, recorrendo a trabalhadores de outras bases.

A empresa admitiu ter recorrido a voluntários e a tripulação estrangeira durante a greve.