O presidente executivo do CaixaBank está a procurar uma solução "com tranquilidade" para reduzir participação que detém no Banco de Fomento de Angola (BFA) e cumprir a imposição do Banco Central Europeu (BCE).
O presidente executivo do CaixaBank disse hoje que o grupo bancário está a procurar com "tranquilidade" uma solução para reduzir participação que detém no Banco de Fomento de Angola (BFA) e cumprir a imposição do Banco Central Europeu (BCE).
"O objectivo é reduzir a participação mas não temos prazos para o fazer. Com tranquilidade vamos buscar melhor a saída para o BPI, para o BFA", disse Gonzalo Gortázar, em conferência de imprensa em Valência.
O gestor disse que está "tranquilo com a posição" que tem no BFA - o BPI tem 48,1% do banco angolano - apesar da situação económica difícil que Angola vive, mas que continuam "a explorar" opções.
Gortázar considerou ainda que o BFA é "um banco muito rentável", com rentabilidade de recursos próprios de 35%, e "bem gerido".
O Banco de Fomento de Angola é, desde início de 2017, controlado pela Unitel, a maior operadora de telecomunicações de Angola, de Isabel dos Santos.
Antes disso, até Janeiro de 2017, o BFA (fundado pelo BPI em Angola na década de 1990) era controlado pelo BPI, que tinha posição maioritária.
Contudo, em Janeiro do ano passado o BPI cumpriu uma exigência do BCE e reduziu a operação em Angola, através da venda de 2% da sua participação à Unitel (por 28 milhões de euros).
O BFA é desde então, controlado pela Unitel, com 51,9%, tendo o BPI 48,1%, naquilo que considera ser uma participação financeira e não estratégica. O BPI não está presente na gestão do BFA, mas Frankfurt continua a querer que o BPI reduza a sua participação no BFA.
O BPI divulgou esta quarta-feira lucros de 10,2 milhões de euros em 2017, abaixo dos 313,2 milhões de euros registados em 2016 devido sobretudo aos impactos negativos da redução da operação em Angola.
Já hoje foi conhecido que o CaixaBank teve em 2017 lucros recorde de 1.684 milhões de euros (os maiores da sua história, mais 60% do que em 2016), e que a contribuição do BPI para o grupo CaixaBank foi bem maior, de 176 milhões de euros.
Segundo explicou fonte do grupo, a diferença tem que ver com o perímetro de consolidação do BPI no CaixaBank que só inclui 11 meses de 2017.
Apenas desde Fevereiro de 2017, após a Oferta Pública de Aquisição (OPA), o CaixaBank tem 85% do BPI.
Em Janeiro de 2017, quando aconteceu a venda de 2% do BFA à operadora Unitel, o CaixaBank tinha 45,5% do BPI, pelo que o impacto no grupo espanhol de redução da operação angolana pelo BPI foi menor.
O CaixaBank apresentou hoje os seus resultados referentes a 2017 na cidade espanhola de Valência.
O banco mudou em Outubro a sua sede de Barcelona, na Catalunha, para Valência, na sequência da instabilidade na região catalã motivada pelo movimento independentista.
CaixaBank procura solução para reduzir participação em Angola
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