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Café em chávena quente. Preços não param de subir

Jornal de Negócios 05 de agosto de 2024 às 08:29
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A “bica” pode vir a ter um sabor mais amargo se as cotações do café continuarem a aumentar nos mercados internacionais. Há quem diga que degustá-lo pode mesmo tornar-se um luxo. O tempo seco, que afeta as colheitas, a queda dos stocks e nova legislação europeia contribuem para a tendência.

Os preços do café têm vindo a ganhar terreno e não há sinais de que este movimento de subida possa vir a parar em breve. Depois de, em 2022, o saldo anual desta matéria-prima agrícola ter sido negativo, no ano passado regressou aos ganhos e fechou com uma valorização de 62,9% em Londres e de 12,5% em Nova Iorque – que são os dois mercados de referência para as variedades robusta e arábica, respetivamente. E 2024 não está diferente: as cotações têm vindo a aquecer e estão longe do lume brando: o robusta ganha 38,05% e o arábica soma 21,22%.

Raquel Wise

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