Sábado – Pense por si

Aumentos salariais na função pública começam a ser pagos a partir de hoje

Lusa 20 de fevereiro de 2025 às 07:34
As mais lidas

O salário mínimo para a Administração Pública sobe para 878,41 euros, o que se traduz num aumento de 6,88% face aos 821,83 euros de 2024.

Os funcionários da Administração Pública começam hoje a receber o aumento salarial acordado com dois dos sindicatos da função pública, com retroativos a janeiro.

Com esta atualização, a base remuneratória da Administração Pública (vulgarmente conhecida por salário mínimo nacional do Estado) sobe para 878,41 euros, o que se traduz num aumento de 6,88% face aos 821,83 euros de 2024.

Já os trabalhadores com vencimentos brutos mensais de até 2.631,62 euros têm um aumento de 56,58 euros e as remunerações superiores são atualizadas em 2,15%.

As datas de processamento dos vencimentos da Administração Pública para 2025 estão previstas num aviso do IGCP --- Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, que foi publicado em 10 de janeiro em Diário da República.

Segundo este aviso, os primeiros a serem pagos são os salários da Presidência do Conselho de Ministros e dos Ministérios das Finanças, da Defesa, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Cultura, do Negócios Estrangeiros e da Juventude, que começam a ser pagos a partir de hoje.

Os restantes são pagos até dia 23, sendo que os pagamentos cuja data coincida com feriado ou fim de semana são antecipados "para o dia útil imediatamente anterior".

Estes aumentos resultam do acordo plurianual de valorização dos trabalhadores da Administração Pública, assinado entre o Governo e duas das estruturas sindicais da função pública (a Fesap e Frente Sindical), que atualiza ainda em 5% o valor das ajudas de custo a partir deste ano, e com efeitos retroativos a janeiro.

No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.