Sismo de 5.3. Quem tem telemóvel Android "sentiu" abalo primeiro

"O Android Earthquake Alerts System é um serviço gratuito que deteta terremotos ao redor do mundo e pode alertar utlizadores do Android antes que os abalos comecem", explica a tecnológica no seu site. Nos Estados Unidos, a empresa tem uma parceria com a equipa do ShakeAlert. Contudo, noutras localizações é utilizada abordagem de "crowdsourcing", ou seja, a deteção é feita pelos telemóveis das próprias pessoas.

"Todos os smartphones contêm pequenos acelerómetros que podem sentir vibrações e velocidade, sinais que indicam que um sismo pode estar a acontencer", detalha a Google. "Se o telefone detetar algo que ele acha que pode ser um terremoto, ele envia um sinal para o nosso servidor de deteção de sismos, junto com uma localização aproximada de onde o abalo ocorreu. O servidor então combina informações dos vários telemóveis para descobrir se um sismo está efetivamente a acontecer."

Esta abordagem usa os mais de dois mil milhões de smartphones Android em uso ao redor do mundo como minissismómetros para criar o que a tecnológica chama de maior rede de deteção de terremotos do mundo. Os telefones detetam a vibração e a velocidade do tremor de um terremoto e alertam os usuários do Android nas áreas afetadas.

Nas redes sociais, são vários os portugueses que confirmam que o seu telemóvel os alertou para o sismo. Na notificação, para além da magnitude, o Android estima o epicentro e deixa vários conselhos de segurança. O sistema está preparado para alertar os utilizadores para abalos superiores a 4,5 na escala de Richter.

Contudo, quem não tem telemóvel Android também pode aceder à informação através do motor de busca da Google que, assim que é aberto, automaticamente alerta para a existência de um abalo nas proximidades.

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