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Sporting: Carlos Vieira considera suspensão ilegítima e admite tribunais

03 de agosto de 2018 às 13:44
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O ex-vice-presidente dos "leões" considera "injustificada, injusta e inapropriada" a decisão que inviabiliza a sua candidatura à presidência.

O ex-vice-presidente do Sporting Carlos Vieira considerou esta sexta-feira ilegítima a suspensão de dez meses que lhe foi aplicada pela Comissão de Fiscalização do clube e que inviabiliza a sua candidatura à presidência.

"Trata-se de uma decisão injustificada, injusta e inapropriada. É uma deliberação tomada por uma Comissão de Fiscalização nomeada, sem ter a legitimidade do voto dos sócios do Sporting Clube de Portugal", refere Carlos Vieira.

Num comunicado subscrito também por Rui Caeiro e Luís Gestas, membros do anterior Conselho Directivo, igualmente suspensos pela CF, e por José Quintela, os signatários entendem que a decisão de quinta-feira cumpre "uma missão persecutória".

"Parece que houve o intuito de impedir que sócios que muito deram ao clube pudessem cumprir o seu direito legítimo de associados e de se candidatarem ao próximo ato eleitoral de 8 de Setembro. No entanto, existem mecanismos legais que podem reverter esta decisão, pelo que iremos estudar com os nossos advogados essa possibilidade", refere a nota.

O ex-vice-presidente e restantes membros finalizam dizendo estar certos de que, "seja nos tribunais ou numa futura Assembleia Geral de sócios (porque são eles o maior activo do clube)", será "feita justiça".

Na quinta-feira, a CF do Sporting decidiu a suspensão por um ano do ex-presidente Bruno de Carvalho, também candidato, e 10 meses para os restantes elementos da direcção, à excepção de Luís Roque, todos a contas com processos disciplinares.

O Conselho Directivo foi destituído em Assembleia Geral extraordinária, em 23 de Junho, com 71% dos votos, no seguimento de dias agitados na vida do clube, que em 15 de maio viu a equipa de futebol ser agredida por adeptos na Academia de treino.

Com sucessivas demissões nos órgãos sociais, parte do Conselho Directivo, com Bruno de Carvalho e Carlos Vieira, manteve-se em funções, até à sua destituição em Assembleia Geral.

Após a destituição o presidente da Mesa da Assembleia Geral, Jaime Marta Soares -- em rota de colisão com o CD -, marcou eleições para 08 de Setembro.

Bruno de Carvalho e Carlos Vieira, agora suspensos, apresentaram-se como candidatos, em listas diferentes.

Na corrida estão ainda Fernando Tavares Pereira, João Benedito, Dias Ferreira, Pedro Madeira Rodrigues, José Maria Ricciardi, Frederico Varandas, e hoje apresentou-se também o advogado Rui Jorge Rego.

O empresário Zeferino Boal desistiu, entretanto, juntando-se à candidatura de José Maria Ricciardi.

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