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Ronaldo e a seleção: o lado negro da sucessão

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 07 de julho de 2024 às 13:42

No desporto, como numa empresa, a saída de um líder ou de uma estrela nem sempre é fácil de aceitar pela pessoa em causa. O desporto, contudo, tem uma característica que a maioria das empresas (com a excepção das cotadas em bolsa) não tem: a performance está escancarada perante centenas de milhões de pessoas.

"O primeiro ponto no qual o CEO e a administração devem ficar alerta para possíveis problemas é quando o CEO se aproxima da idade de reforma e, pela primeira vez, tem de reconhecer que algum dia a sua associação à companhia terminará", avisava um artigo da Harvard Business Review em 1988. "Para aceitar esta verdade graciosamente, o CEO tem de vencer alguns medos escondidos que nos atormentam a todos", juntava o texto sugestivamente intitulado "O lado negro da sucessão".

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