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Rio 2016: As polémicas Olímpicas na cidade maravilhosa

Filipe Garcia 17 de agosto de 2016 às 07:40

Obras que colapsam, piscinas que mudam de cor, voluntários que desaparecem e atletas assaltados à mão armada. Longe das medalhas, organização dos jogos olímpicos lutam por nota positiva

"Se me pedirem uma nota de zero a dez, dou um", disse João Sousa, tenista português obrigado a fazer quatro jogos em 24 horas. "Estou muito decepcionado, acho que os jogadores devem ter alguns direitos. Há jogadores que não jogaram dois dias, como o Gastão [Elias]. Não há qualquer razão para fazer isto a um atleta. Não sei qual é o objectivo do encarregado de fazer a ordem dos jogos …", questionava o 36º do Mundo depois de, no mesmo dia, ter sido eliminado em singulares e pares. Mas a polémica em torno do ténis esteve longe de ser a única ou, sequer, merecer lugar de pódio nesta edição dos Olímpicos. Antes do começo, no Rio ruíram estruturas, na corrida para a cerimónia de abertura não faltaram ataques à tocha e até abateram a mascote da equipa da casa. Têm sobrado queixas quanto à poluição na zona das provas de vela, as imagens da piscina de água verde correram Mundo, os voluntários desapareceram e, longe das provas, sobram relatos de assaltos. Nem o ministro português, Tiago Brandão Rodrigues, escapou.

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