Sábado – Pense por si

Ranieri garante ter "boa relação" com Mourinho

12 de abril de 2016 às 16:38
As mais lidas

"Conheço o José e ele conhece o Claudio", disse o treinador italiano do Leicester, que se comoveu com os adeptos da sua equipa na vitória frente ao Sunderland. Faltam três vitórias para o título de campeão inglês

O treinador do Leicester, o italiano Claudio Ranieri, assumiu esta terça-feira o seu lado emotivo, revelado pelas lágrimas após o triunfo na visita ao Sunderland, bem como uma "boa relação" com José Mourinho. "Foi um momento de emoção. Ver todas aquelas pessoas à nossa volta, famílias inteiras nos autocarros com as camisolas do Leicester que nos seguiram até Sunderland. Isso impressionou-me profundamente. É nestes casos que percebemos o que é o extraordinário poder do futebol. Quando o nosso desporto consegue este positivismo, não podemos ficar indiferentes", justificou.

Em entrevista àGazzetta dello Sport, Ranieri explicou as lágrimas que correram mundo, após triunfo 2-0 em casa do Sunderland: osfoxestêm sete pontos de vantagem sobre o Tottenham, quando faltam cinco jornadas, 15 pontos em disputa.  "Interiormente, sinto-me profundamente latino, mas tenho um papel publico e tento ser sóbrio, dar sinais claros à minha equipa. Não posso deixar levar-me pelas emoções", completou, assumindo que agora é importante que os seus pupilos "mantenham a concentração" para alcançar inédito título.

Ranieri destaca a "força moral especial" da sua equipa, composta por "bons rapazes que estão a enfrentar com grande sentido de responsabilidade a história das suas vidas".

No mesmo trabalho do diário transalpino, Claudio Ranieri assume a "boa relação" com José Mourinho, recordando que o português lhe ligou quando este foi treinar o Inter em 2011/12, clube que o luso tinha dirigido de 2008 a 2010. "Desde esse momento que nasceu uma boa relação. Conheço o José e ele conhece o Claudio", disse.

Urbanista

A repressão nunca é sustentável

Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.