Equipa das "quinas" fica à espera da ajuda da anfitriã Noruega para qualificar-se já este domingo para a ronda principal do Euro2020.
A seleção portuguesa de andebol cumpriu, sem o brilhantismo da estreia, a tarefa de vencer a Bósnia-Herzegovina, por 27-24, e fica à espera da ajuda da anfitriã Noruega para qualificar-se já este domingo para a ronda principal do Euro2020.
Portugal teve no guarda-redes Alfredo Quintana um dos principais responsáveis pelo segundo triunfo no torneio, tal como tinha acontecido perante a campeoníssima França (28-25), cujo empate ou derrota no jogo de hoje com a Noruega colocará a "equipa das quinas" na segunda fase.
A formação orientada pelo selecionador Paulo Pereira isolou-se no comando do Grupo D, que se está a disputar na cidade norueguesa de Trondheim, com quatro pontos, mais dois do que a equipa anfitriã, enquanto os franceses e a estreante seleção dos Balcãs estão ainda em 'branco'.
A seleção lusa beneficiou da eficácia do ponta direito Pedro Portela, melhor marcador do jogo, com nove golos (oito na segunda parte) e está a curta distância de superar um grupo que integra duas das grandes potências da modalidade, Noruega e França, segunda e terceira classificadas do último Mundial, respetivamente.
A Bósnia equilibrou as operações nos minutos iniciais, mas dois golos de João Ferraz permitiram a Portugal conquistar uma vantagem de 7-4 e o sistema 'sete contra seis' - uma das armas nacionais -, foi a fórmula encontrada pelo adversário para restabelecer a igualdade 10-10.
O desconto de tempo pedido por Paulo Pereira traduziu-se em dois golos marcados em menos de 30 segundos e o intervalo chegou com a vantagem mínima a favor dos portugueses, por 12-11, o mesmo resultado que se registava no fim da primeira parte no jogo com a França.
O início do segundo período revelou-se nefasto para a seleção nacional, que esteve muito tempo sem marcar e permitiu que a Bósnia ganhasse dois golos de vantagem, mas o 'sete contra seis' dos balcânicos proporcionou vários golos de Portugal com a baliza deserta, por Pedro Portela, já depois de nova intervenção oportuna de Paulo Pereira.
A situação dos bósnios agravou-se com a exclusão por dois minutos quase simultânea de dois jogadores e a 'equipa das quinas' alcançou pela primeira vez a vantagem de cinco golos aos 22-17, que, com alguns sobressaltos, soube gerir até ao apito final.
Após 14 anos de ausência, Portugal está a disputar pela sexta vez a fase final do Campeonato da Europa - no qual tem como melhor resultado o sétimo lugar alcançado em 2000, na Croácia -, encerrando a participação na ronda preliminar na terça-feira, frente à Noruega, em Trondheim.
Jogo no pavilhão Trondheim Spektrum, em Trondheim (Noruega).
Portugal - Bósnia-Herzegovina, 27-24.
Ao intervalo: 12-11.
Sob a arbitragem de Mindaugas Gatelis e Vaidas Mazeika (Lituânia), as equipas alinharam e marcaram:
- Portugal: Alfredo Quintana, Fábio Vidrago (1), Alexandre Cavalcanti (2), Rui Silva (2), Belone Moreira, António Areia (3) e Alexis Borges (2). Jogaram ainda Pedro Portela (9), Miguel Martins (3), João Ferraz (3), Daymaro Salina, Diogo Branquinho (1), André Gomes, Fábio Magalhães (1), Luís Frade e Humberto Gomes.
Treinador: Paulo Pereira.
- Bósnia-Herzegovina: Benjamin Buric, Alen Ovcina (2), Ibrahim Haseljic (2), Marko Panic (3), Marin Vegar (1), Vladimir Vranjes (4) e Mirsad Terzic (1). Jogaram ainda Nebojsa Grahovac (1), Josip Peric (1), Senjamin Buric (1), Igor Mandic, Ivan Karacic (1), Nikola Prce (5) e Dejan Malinovic (2).
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