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Portugal ou Argentina vão defrontar a Rússia na final

Portugal ou Argentina vão disputar o acesso à final da Campeonato do Mundo esta quarta-feira

A Rússia qualificou-se pela primeira vez na sua história para a final do Mundial de futsal, ao vencer o Irão por 4-3, em Medellin, numa primeira meia-final muito equilibrada e emotiva. Agora segue-se Portugal ou Argentina na final. 

A formação europeia nunca esteve a perder, mas só liderou por dois golos durante 31 segundos, já na parte derradeira do encontro, e teve de sofrer até ao fim. O Irão teve contra si o facto de nunca ter passado para o comando do marcador, também por alguma infelicidade.

Os russos começaram melhor, a dominar por completo o jogo e, com toda a naturalidade, porque há muito o justificavam, adiantaram-se aos 13 minutos, graças a um remate de fora da área, em posição frontal, de Dmitry Lyskov.

Em desvantagem, o Irão reagiu e restabeleceu a igualdade aos 16 minutos e 27 segundos, num livre directo de Ahmad Esmaeilpour. 

Os detentores do título asiático estiveram muito perto de passar para a frente no início da segunda parte, quando Sergey Abramov deu nova vantagem à Rússia. 

Apesar de nova contrariedade, os iranianos não se foram abaixo e conseguiram chegar ao 2-2, por Ali Hassan Zadeh, que apontou o seu quinto golo na competição. Esta nova igualdade só durou, porém, 13 segundos, já que, no ataque seguinte, e aproveitando alguma falta de concentração dos jogadores do Irão, Vladislav Shayakhmetov recolocou os russos na liderança.

Nos minutos finais, os iranianos apostaram no guarda-redes avançado e estiveram várias vezes perto do terceiro mas foi a Rússia a chegar ao quarto, por Ivan Chishkala. Mahdi Javid ainda conseguiu reduzir mas foi a Rússia que conquistou o acesso à final do Mundial.

A segunda meia-final, entre Portugal e a Argentina, realiza-se esta quarta-feira, pelas 19h (1h de quinta-feira em Lisboa), no Coliseo el Pueblo, em Cali. 

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.