Aproveitando o mediatismo da presença no Brasil do treinador português, de férias em Muro Alto, Pernambuco, o Íbis Sport Club divulgou uma irónica proposta de contrato
O clube brasileiro de futebol Íbis Sport Club, que se apresenta como o "pior time do mundo" e ostenta um recorde mundial de jogos sem vencer, diz ter apresentado uma proposta de contrato a José Mourinho.
Aproveitando o mediatismo da presença no Brasil do treinador português, de férias em Muro Alto, Pernambuco, o Íbis, da segunda divisão do campeonato regional do estado de Pernambuco, divulgou nas redes sociais uma irónica proposta de contrato, em que o objectivo é, assumidamente, não ganhar.
O salário mensal seria "uma cesta básica (se for dentro das nossas expectativas)". Para cada jogo perdido, há um bicho - "Você escolhe o bicho, tem gato e cachorro".
"Aumento salarial imediato (se o time perder por goleada), Rescisão do contrato de trabalho imediato (se jogar bem e for campeão)", são as cláusulas simples do invulgar e irreverente contrato.
O clube da cidade de Paulista, que chegou a ser vice-campeão pernambucano, está no livro Guiness de Recordes como "pior equipa do mundo", uma distinção que ganhou pela sequência de quase quatro anos sem ganhar um jogo, entre Julho de 1980 e Junho de 1984.
José Mourinho, considerado um dos melhores treinadores do mundo e com um largo palmarés, em que o último título foi a liga inglesa na época passada, com o Chelsea, foi despedido do clube londrino no passado dia 17 de Dezembro, depois de uma série de maus resultados, que colocaram mesmo os campeões perto da zona de descida de divisão.
A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.
Não podemos ficar reféns do discurso, hoje crescente, segundo o qual quem se diz vítima merece mais crédito do que aquele que é suspeito.
Os problemas do sistema educativo português são conhecidos, inclusive por leigos. Não há como não saber. Basta ser pai ou mãe, aluno ou ex-aluno.
