Primeiro-ministro japonês declarou um novo estado de emergência em Tóquio. Mas organizadores dos Jogos Olímpicos reafirmaram que estes deverão realizar-se no verão de 2021.
Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio reafirmaram hoje que estes deverão realizar-se no verão de 2021, afastando um novo adiamento, apesar da declaração do estado de emergência no país.
Na quinta-feira, o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, declarou um novo estado de emergência em Tóquio e na área metropolitana durante um mês, perante o aumento de novas infeções diárias devido ao novo coronavírus.
"A declaração do estado de emergência oferece uma oportunidade para controlar a situação da covid-19", tornando os jogos "mais seguros", disse a organização, em comunicado.
Agendados inicialmente para 2020, os Jogos Olímpicos de Tóquio foram os primeiros da história a ser adiados em tempo de paz, e um novo adiamento já tinha sido excluído pelos organizadores e responsáveis japoneses.
Suga disse que o país se comprometeu a organizar Jogos Olímpicos seguros, afirmando estar convencido que o público japonês, largamente contrário à realização do evento, mudará de opinião com o início da campanha de vacinação, que deverá arrancar no final de fevereiro.
Um membro do Comité olímpico internacional, Dick Pound, citado na quinta-feira pela cadeia de informação britBBC, levantou dúvidas sobre a realização dos jogos na data prevista, por causa das novas vagas de infeções.
Uma sondagem divulgada em dezembro pela cadeia de televisão pública nipónica NHK indicou que apenas 27% dos japoneses apoiam a realização dos Jogos Olímpicos no próximo verão, sendo 32% favoráveis à anulação e 31% a um novo adiamento.
Outras sondagens de opinião confirmaram as reticências do público japonês. Em 14 de dezembro, a agência de notícias Jiji difundiu uma sondagem, na qual 21% dos entrevistados defenderam uma anulação e cerca de 30% um novo adiamento.
Numa sondagem idêntica, publicada em 06 de dezembro pela agência de notícias japonesa Kyodo, 61,2% opunham-se à realização de Tóquio2020 em 2021.
O recente lançamento de campanhas de vacinação em diferentes regiões do mundo veio reforçar a confiança dos organizadores na possibilidade de realizar os Jogos Olímpicos, mesmo se a inoculação não for obrigatória para atletas ou espetadores.
No entanto e ao mesmo tempo que as primeiras vacinas começam a ser distribuídas, novas vagas de infeções estão a surgir em vários países, incluindo no Japão, que decretou um novo estado de emergência em Tóquio e subúrbios, em vigor desde quinta-feira.
Os Jogos Olímpicos vão decorrer entre 23 de julho e 08 de agosto e os Paralímpicos entre 24 de agosto e 05 de setembro.
Organizadores recusam adiamento dos Jogos Olímpicos apesar de estado de emergência
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.