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Numa altura em que a maioria das competições de ténis adotam um modelo automático de arbitragem, a Open de França escolhe ir contra a norma e manter os tradicionais juízes de linha.
Várias competições desportivas, de futebol e futebol americano, já substituíram os juízes de linha com tecnologias de arbitragem eletrónicas. O ténis também tem aderido a esta moda, mas a competição francesa, Roland-Garros, está a desafiar esta convenção.
juiz de linha roland-garrosAP Photo/Lindsey Wasson
A Associação de Ténis Feminino (WTA, sigla em inglês) e o torneio mundial de ténis para homens, ATP, acrescentaram esta época decisões de arbitragem decididas por máquinas, até o mais antigo e prestigiado major, o Wimbledon, vai abandonar os juízes de linha e adotar um modelo automático. Mas os anfitriões dos Grand Slams podem decidir que regras aplicar e a federação francesa de ténis preferiu o Homem à tecnologia.
No entanto, esta decisão não veio sem críticas, nomeadamente de Novak Djokovic, vencedor de 24 Grand Slams, que vai jogar a sua primeira partida esta terça-feira contra o norte-americano Mackenzie McDonald. Apesar de entender o porquê de se querer manter a tradição e afastar-se desta nova era tecnológica, o sérvio prefere um método mais automático.
"Não se quer entregar tudo à tecnologia, certo? Mas se tiver de escolher entre as duas, sou mais a favor da tecnologia, é mais preciso, economiza tempo e [significa] menos pessoas no campo", disse Djokovic, que foi desclassificado do Open dos Estados Unidos em 2020 por acertar num juiz de linha com uma bola por frustração.
Coco Gauff, a jovem vencedora do Open dos EUA em 2023, também acredita que a arbitragem eletrónica é a melhor escolha. "Não sei se é a ‘Geração Z’ em mim, mas acho que se temos a tecnologia, devemos usá-la", disse.
Durante a pandemia, o torneio norte-americano apenas manteve juízes de linha em dois dos seus maiores campos, enquanto que nos restantes foram substituídos por uma configuração eletrónica. Um ano depois, eliminou todos os juízes de linha, assim como o Open da Austrália. Em França, essa opção é uma exceção e aparenta não mudar tão cedo.
"A não ser que os jogadores sejam unânimes e venham ter connosco a dizer: ‘Não jogamos se não houver uma máquina’, então penso que temos um grande futuro pela frente para manter este estilo de arbitragem", disse o presidente da federação francesa de ténis, Gilles Moretton.
Já Stefano Tsitsipas, que perdeu o título de Roland-Garros em 2021 contra Djokovic, defende a utilização dos juízes de linha tradicionais. "É isso que torna o saibro especial, de certa forma, o facto de podermos sempre rever as pancadas", forçando os árbitros a descer das suas cadeiras para confirmar a marca da bola na terra batida.
"Obviamente, não se pode negar que a marcação eletrónica de linhas é o futuro e que tudo está a caminhar para a inteligência artificial", disse o jovem de 26 anos "mas eu, pessoalmente, não me importava de jogar em terra batida, talvez com o julgamento de um humano em vez de um robot".
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