Rubiales, que está acusado pelos crimes de agressão sexual e coação.
O antigo presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) Luis Rubiales vai ser julgado em fevereiro de 2025, no âmbito do caso de alegadas agressões sexuais à futebolista Jenni Hermoso, anunciou esta segunda-feira, 17, a justiça espanhola.
REUTERS/Denis Balibouse
O julgamento de Rubiales, que está acusado pelos crimes de agressão sexual e coação, deverá decorrer entre 03 e 19 de fevereiro do próximo ano, num tribunal da região de Madrid, indicou a mesma fonte.
Rubiales, que incorre numa pena de dois anos e meio de prisão, viu a Audiência Nacional rejeitar, em 22 de abril, o recurso para evitar o julgamento.
Antes, em janeiro, o juiz Francisco de Jorge considerou que o beijo dado pelo ex-dirigente máximo da RFEF à jogadora Jenni Hermoso, após a conquista do título mundial de futebol feminino, "não foi consentido", classificando-o como "uma ação unilateral e de surpresa".
Além de Luis Rubiales, o magistrado decidiu levar também a julgamento o diretor da seleção masculina, Albert Luque, o antigo selecionador feminino, Jorge Vilda, e o antigo diretor de marketing da Federação, Ruben Rivera, pelas "pressões" exercidas sobre a jogadora após os acontecimentos.
Francisco de Jorge considerou ter existido ação concertada entre os três, com a conivência de Luis Rubiales, "para quebrarem a vontade de Jenni Hermoso e levarem a jogadora a gravar um vídeo referindo que o beijo tinha sido consentido".
Após os acontecimentos, ocorridos em 20 de agosto de 2023, na final do Mundial, o dirigente, que inicialmente recusou a demissão do cargo -- o que viria a acontecer em 10 de setembro -, disse ter sido um pequeno beijo consentido e referiu estar a ser alvo de um "falso feminismo".
Entretanto, a FIFA suspendeu, em 30 de outubro, Luis Rubiales de todas as atividades relacionadas com futebol, indeferindo posteriormente o recurso apresentado pelo ex-presidente.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"