"Vecchia signora" vence Mónaco por 2-1 e está na final da Champions
A Juventus tornou-se esta terça-feira na primeira finalista da Liga dos Campeões, ao repetir o triunfo sobre o Mónaco de Leonardo Jardim, agora por 2-1, num desafio em que provou novamente a sua superioridade.
O avançado croata Mandzukic (33) e o defesa brasileiro Dani Alves (44) confirmaram o claro favoritismo dos transalpinos e fizeram os golos que levam a "vecchia signora" à sua nona final da principal prova de clubes europeia, a 3 de Junho em Cardiff, Pais de Gales. Mbappé ainda reduziu aos 69, claramente insuficiente para mudar a história da eliminatória.
Para atingir o terceiro título - venceu em 1985 e 1996 e é recordista de finais perdidas, num total de seis - a formação de Turim espera agora pelo desfecho do Atlético de Madrid - Real Madrid de quarta-feira, com os "merengues" em clara vantagem (3-0) após o "hat-trick" de Cristiano Ronaldo no Santiago Bernabéu.
Com o experiente João Moutinho e o jovem criativo Bernando Silva a titulares, o Mónaco tentou surpreender e entrou muito bem no jogo, criando alguns embaraços nos primeiros 10 minutos, embora sem verdadeiro perigo.
Com jogadores muito tarimbados na alta competição, a Juventus pegaria depois definitivamente nas rédeas do encontro, mostrando-se irrepreensível tacticamente, anulando as investidas do opositor e criando-lhe muitas dificuldades em transições rápidas.
O guarda-redes croata Danijel Subasic ainda foi adiando o inevitável com um conjunto de intervenções decisivas, brilhando nas saídas a Higuaín (22) e Mandzukic (25), que surgiram isolados.
Foi, porém, impotente perante o compatriota quando aos 33 defendeu, in extremis, o cabeceamento de Mandzukic, que reagiu rápido e fez a recarrega para o fundo das redes (1-0).
Chiellini (42) antecipou-se na emenda a Falcao, negando-lhe potencial golo do eampte, e depois foi Mbappé, com ângulo reduzido, a atirar com perigo, mas Subasic também foi novamente intransponível perante Dybala (44).
Segundos depois, o guarda-redes socaria uma bola para fora da área, tendo o azar desta cair no 'golo' da chuteira direita de Dani Alves que, sem a deixar cair, disparou para o indefensável 2-0.
Com vantagem de quatro golos, a Juventus foi gerindo o segundo tempo, aproveitado pelo Mónaco para dar mais luta, principalmente após o golo de Mbappé (69), que na pequena área deu o melhor seguimento a ida de João Moutinho à linha.
O momento feio do jogo aconteceu quando Glik pisou, assertivamente, a perna de Higuaín, sendo poupado ao vermelho direto porque o árbitro não ajuizou bem o lance.
A Juventus está perto de conquistar o sexto título consecutivo de campeão em Itália, sendo ainda finalista da Taça, enquanto o Mónaco está em posição privilegiada para ser campeão em França, título que lhe foge desde 2000.
Amputar o Tribunal de Contas não é fazer a reforma do Estado. É abdicar dela.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
