De acordo com estudo, a depressão e/ou ansiedade afecta 38% dos 607 futebolistas no activo e 35% dos ex-futebolistas, que fizeram parte do trabalho, para o qual foram recolhidos dados de 826 pessoas, das quais 40% sofreu, pelo menos, uma lesão grave na carreira de profissional
As lesões graves são uma das causas na origem de perturbações mentais em futebolistas profissionais, havendo maior incidência para a depressão e ansiedade, revela um estudo realizado pela Federação Internacional de Futebolistas Profissionais (FIFPro).
Para a realização do estudo, liderado pelo director médico da FIFPro, Vincent Gouttebarge, foram recolhidos dados de 607 futebolistas no activo e 219 que já terminaram a carreira, divididos por 11 países membros da entidade, em três continentes.
Destas 826 pessoas, 40% sofreu, pelo menos, uma lesão grave, no decorrer da carreira profissional.
A investigação concluiu que os futebolistas em actividade que sofreram três ou mais lesões graves na carreira são duas a quatro vezes mais propensos a apresentar problemas do foro mental, em comparação com jogadores que não tenham sofrido lesões graves.
Segundo o estudo, a depressão e/ou ansiedade afecta 38% dos 607 futebolistas no activo e 35% dos ex-futebolistas.
De resto, as taxas de depressão e ansiedade ligadas ao futebol são bastante mais elevadas do que em grupos representativos da população em geral, ou até mesmo de outros atletas de elite, que apresentam números entre os 13 e 17%.
A perturbação do sono, o stress e o consumo de álcool são outros sintomas apresentados no estudo, embora aqui haja maior incidência em ex-futebolistas, nomeadamente no que diz respeito aos problemas com o álcool: 25% contra 9.
Estudo liga lesões com gravidade a distúrbios mentais
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