Antigo jogador do FC Barcelona foi condenado, no mês passado, a uma pena de quatro anos e meio de prisão pela violação de uma mulher de 23 anos, numa discoteca de Barcelona.
O futebolista Dani Alves, condenado em Espanha pela violação de uma mulher, pagou um milhão de euros de caução e saiu esta sexta-feira da prisão, pelo que vai aguardar em liberdade o resultado de um recurso da sentença.
REUTERS/Nacho Doce
Dani Alves, antigo jogador do FC Barcelona, do Paris Saint-Germain, da Juventus e da seleção de futebol do Brasil, foi condenado, no mês passado, a uma pena de quatro anos e meio de prisão pela violação de uma mulher de 23 anos em 2022 numa discoteca de Barcelona.
Um juiz determinou na semana passada que o futebolista, que estava há 14 meses em prisão preventiva, poderia aguardar a decisão do recurso que apresentou em liberdade desde que pagasse um milhão de euros de caução, quantia que depositou hoje nas contas da 21.ª secção do Tribunal de Barcelona, segundo um comunicado desta segunda-feira das autoridades judiciais.
Dani Alves ficou com os passaportes espanhol e brasileiro apreendidos e não pode sair de Espanha, tendo ainda a obrigação de se apresentar semanalmente às autoridades judiciais em Barcelona, segundo a mesma decisão da semana passada.
O futebolista abandonou hoje o edifício da cadeia onde estava preso, na região de Barcelona, por volta das 16h25 locais (15h25 em Lisboa), num momento transmitido em direto pelas televisões e plataformas de outros meios de comunicação social espanhóis.
O Ministério Público tinha apresentado na sexta-feira um recurso contra a decisão de libertar o futebolista por considerar que se mantêm os motivos pelos quais lhe foi aplicada a prisão preventiva em janeiro de 2023.
"Existe um elevado risco de fuga, que entendemos não poder ser atenuado com as medidas alternativas previstas", defendeu a Procuradoria de Barcelona, que argumentou que Dani Alves tem "falta de raízes" em Espanha e o Brasil "não extradita nacionais em crimes de agressão sexual".
Além disso, "dada a sua elevada capacidade económica", o risco de fuga "não é atenuado pelo depósito da fiança", acrescentaram os procuradores.
O Ministério Público lembrou ainda que estão por decidir recursos de Dani Alves, mas também dos procuradores que têm o caso e pode haver uma revisão da sentença, com o futebolista a enfrentar um "horizonte penal" de até 12 anos de prisão.
Neste contexto, o Ministério Público defendeu que a prisão preventiva deveria ter sido prolongada até metade da pena imposta na primeira sentença, ou seja, dois anos e três meses.
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