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Covid-19: PSG realiza jogo-treino com cinco mil adeptos nas bancadas

12 de julho de 2020 às 22:08
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Paris Saint-Germain venceu o particular com o Le Havre por 9-0, mas jogo ficou marcado pelo desrespeito das ordens de segurança. Autoridades tinham autorizado público com obrigatoriedade de uso de máscara e luvas e cumprimento de distanciamento social.

O futebol voltou a França, após a suspensão do campeonato há quatro meses devido à covid-19, com o Paris Saint-Germain (PSG) a golear o Le Havre num particular que sobressaiu por ter público, com um comportamento contrário às regras.

As autoridades permitiram a presença limitada e reduzida de adeptos nos estádios gauleses este fim de semana, pelo que cerca de 5.000 foram autorizados a presenciar o encontro no Stade Oceane, em Le Havre, contrariando, porém, todas as recomendações sanitárias.

Foi decretado como obrigatório o uso de máscara, de luvas e ainda o observar de uma distância de segurança, contudo as imagens divulgadas por vários órgãos de informação mostram exatamente o oposto em cada um dos pontos destas recomendações.

A primeira vez que um jogo de uma equipa das principais Ligas europeias foi autorizado a ter público, a experiência revelou muitas falhas.

No relvado, o brasileiro Neymar, o francês Kylian Mbappe e o argentino Mauro Icardi, as maiores referências ofensivas dos parisienses, foram as principais estrelas ao marcarem, juntos, cinco golos dos nove com que o PSG aplicou na goleada 9-0 ao clube da segunda divisão.

Thomas Tuchel prepara a equipa para a final da Taça de França, a 24 de julho, frente ao Saint Etiènne, e uma semana mais tarde discute a Taça da Liga com o Lyon.

Ainda assim, o principal objetivo do PSG é a Liga dos Campeões, cuja fase final, a partir dos 'quartos', se disputa em Portugal, começando por defrontar a Atalanta, a 12 de agosto.

Se avançar, o conjunto gaulês vai encontrar o vencedor da partida entre os espanhóis do Atlético de Madrid e os alemães do Leipzig.

O Paris Saint-Germain tem o desafio de recuperar o ritmo competitivo que os seus opositores não perderam, uma vez que todas as maiores ligas europeias optaram por reatar os campeonatos apesar da pandemia, destacando-se as exceções da França, Países Baixos e Bélgica.

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