Sábado – Pense por si

A futurista Astana e o sacrifício de ovelhas

Cátia Andrea Costa 15 de fevereiro de 2018 às 14:00

O Sporting joga, esta quinta-feira, em Astana, a capital do Cazaquistão projectada pelo ditador Nazarbayev. A SÁBADO ouviu dois portugueses que já jogaram no país.

O jogo vai ter lugar no ultramoderno Astana Arena, que custou 150 milhões de euros em 2009. Apesar de ter 30 mil lugares, a assistência média da temporada passada não chegou aos 6 mil espectadores. "É o único estádio coberto do Cazaquistão, o que será bom para o Benfica, que já deverá apanhar temperaturas de 15 graus negativos. Ainda assim, é uma zona onde é difícil respirar", assume Manuel Curto, o médio que se deparou várias vezes com uma estranha tradição de algumas zonas do país: o sacrifício de ovelhas, antes dos jogos começarem, para atrair sorte. "Só acontecia antes dos jogos importantes, dos dérbis ou no início das competições e era uma verdadeira festa, com foguetes e tudo. Eu desviava o olhar, porque não concordava com aquele espectáculo macabro, e eles consideravam uma falta de respeito."

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