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Godinho Lopes quer condenação solidária de Bruno de Carvalho e outros dois dirigentes

Nas alegações finais do julgamento que opõe Luís Godinho Lopes a responsáveis da direcção que lhe sucedeu no Sporting, liderada por Bruno de Carvalho, a defesa considerou provadas as acusações de atentado ao bom nome.

A defesa do antigo presidente do Sporting Godinho Lopes reclamou esta segunda-feira em tribunal uma condenação solidária a Bruno de Carvalho, Jaime Marta Soares e Bacelar Gouveia no âmbito de um processo por comportamentos difamatórios.

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Bruno de Carvalho
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Bruno de Carvalho
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Nas alegações finais do julgamento que opõe Luís Godinho Lopes a responsáveis da direcção que lhe sucedeu no Sporting, liderada por Bruno de Carvalho, a defesa considerou provadas as acusações de atentado ao bom nome, referindo que "os direitos de personalidade do réu foram violados".

O advogado considerou que a auditoria, que acabou por estar na base da expulsão de sócio de Godinho Lopes, "tinha o objectivo de encontrar culpas" e não foi feita de forma correta, "inviabilizando mesmo o contacto com os visados".

"Bruno de Carvalho enganou os sócios, de forma pura e consciente na Assembleia Geral", disse o advogado Henrique Abecassis, lembrando que todo o processo de instrução contra Godinho Lopes, que pretende doar os 500 nil de indemnização pedidos a uma instituição, "foi feito apenas com base no relatório da auditoria e agravou-se da suspensão para a expulsão".

Além de Bruno de Carvalho, o processo envolve Jaime Marta Soares e Jorge Bacelar Gouveia, à data dos factos presidentes da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal e Disciplinar, respectivamente.

A defesa considerou que "Jaime Marta Soares e Bacelar Gouveia traziam também o preconceito anti-Godinho Lopes", acrescentando: "os bodes expiatórios fazem sempre falta quando as pessoas se querem lançar."

Segundo o advogado, na gestão de Bruno de Carvalho, que em 2013 sucedeu a Godinho Lopes na presidência dos 'leões', "houve uma acção colectiva de destituição moral dos dirigentes que o precederam".

Os advogados dos três réus consideraram que durante o julgamento não foi provado, por nenhuma testemunha, que Godinho Lopes tenha sofrido danos na sua vida pessoal ou profissional.

Lembrando que os factos em julgamento remontam a 2015 e não à actualidade, o advogado de Bruno de Carvalho garantiu que não houve "qualquer intenção persecutória" nem "incitamento aos sócios" na AG que em 26 de Junho desse ano expulsou Godinho Lopes de associado.

Depois de ter sido "vice" de Dias da Cunha, Godinho Lopes, que liderou o Sporting entre 2011 e 2013, foi expulso de associado, com base numa auditoria, segundo a qual se verificaram "graves irregularidades" durante a sua gestão.

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