Procura por limpeza de terrenos cresce, mas interior sofre com falta de mão de obra
A Fixando, plataforma líder na contratação online de serviços em Portugal, registou um aumento de 11% na procura por serviços de limpeza de terrenos nos primeiros quatro meses de 2025, face ao mesmo período de 2024. Só no início de maio, a procura cresceu 15% em relação a abril, refletindo uma maior sensibilização para a prevenção de incêndios e o cumprimento das obrigações legais.
Este aumento tem sido acompanhado por uma melhoria na capacidade de resposta dos profissionais: em 2025, 81% dos pedidos obtiveram resposta, comparativamente com 70% no mesmo período do ano anterior.
Interior do país com forte escassez de profissionais
Apesar da evolução positiva, a disponibilidade de profissionais continua desigual no território. Os distritos de Bragança, Castelo Branco e Portalegre apresentam os níveis mais elevados de pedidos por responder na plataforma, com taxas de 95%, 80% e 80%, respetivamente. Estes três distritos representam, em conjunto, cerca de 26% da área florestal nacional – mais de 830 mil hectares –, o que agrava o risco associado à falta de resposta.
Lisboa, Setúbal e Porto lideram número de pedidos
Os distritos com maior número de pedidos registados foram Lisboa (19%), Setúbal (17%) e Porto (13%), seguidos por Santarém, Coimbra e Leiria. Em termos de crescimento face a 2024, destacam-se Braga e Guarda, com aumentos superiores a 60% na procura. No que respeita à oferta, Coimbra e Leiria registaram subidas de 126% e 111%, respetivamente, sinalizando o aumento de profissionais disponíveis.
Preços aumentam em quase todos os distritos
O preço médio do serviço aumentou significativamente em quase todo o país. Em Braga, o valor médio passou de 280€ para 696€ (+148%). Em Faro, subiu de 583€ para 740€. Também em Viana do Castelo e Beja se registaram aumentos relevantes, refletindo a combinação entre maior procura e escassez de profissionais qualificados.
Este aumento de preços poderá também estar relacionado com a dimensão dos terrenos intervencionados, que aparenta ser superior à registada em anos anteriores.
Campanhas de sensibilização e clima adverso impulsionam a procura
De acordo com os profissionais registados na Fixando, o reforço das campanhas de sensibilização e fiscalização por parte das autoridades está a motivar um maior número de pedidos. Contudo, alertam para os constrangimentos provocados pelas condições meteorológicas adversas, que atrasam os trabalhos de limpeza e dificultam a prevenção.
«Existe uma maior preocupação, mas também muita desinformação sobre a obrigatoriedade da limpeza», afirma Alexandre Carvalho, especialista da plataforma.
Especialistas sublinham importância da prevenção regular
Fábio Coelho e Mafalda Costa, da empresa Arbor Nature, reconhecem uma maior sensibilização por parte da população, mas referem que «na maioria dos casos, as limpezas só são feitas quando obrigatórias». Destacam ainda o impacto da chuva e as dificuldades financeiras dos proprietários como entraves relevantes.
José Magno, da LF Green Gardens, sublinha: «Se houvesse uma manutenção mais frequente, o risco de incêndio seria consideravelmente menor. Infelizmente, muitas pessoas deixam tudo para o último momento. A prevenção começa com uma limpeza regular e responsável, não com ações apressadas à beira dos prazos legais».
Magno assinala ainda que «a procura aumenta claramente entre abril e maio, mas deveria estar mais distribuída ao longo do ano, para permitir uma resposta mais eficaz». E conclui: «Muitos proprietários ainda esperam ser notificados para agir, e por vezes acabam por adiar para o ano seguinte. O cumprimento voluntário continua a ser muito limitado».
Sobre a Fixando
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Pedidos de limpeza sobem 15%, mas faltam profissionais
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