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Uma nova arma contra o cancro

Lucília Galha
Lucília Galha 25 de dezembro de 2024 às 23:00

A teranóstica é uma combinação de diagnóstico e tratamento, e apesar de usar radiação é dirigida – não ataca as células saudáveis. Quase não tem efeitos secundários e pode vir a fazer a diferença em cancros agressivos, como o do pâncreas.

O nome parece estranho mas trata-se apenas da combinação de duas palavras: diagnóstico e terapêutica (vem do inglês theranostics, a conjugação de therapeutics e diagnostic). Mais: usa radiação, mas não é radioterapia e “é como fazer uma ronda de quimioterapia mas sem os efeitos secundários”, compara James Williams, responsável pela área de Imagem Molecular da Siemens Healthineers. A teranóstica é mais uma arma contra o cancro. “É um quinto pilar no tratamento da doença, a par da cirurgia, da radioterapia, da quimioterapia e da imunoterapia”, diz à SÁBADO. Não sendo uma terapia nova tem cada vez mais aplicações – e pode vir a revolucionar o curso de alguns dos cancros mais agressivos, como o do pâncreas.

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