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Um terço das sementes de plantas ameaçadas não pode ser guardada em bancos de sementes

Os bancos de sementes poderão ser uma espécie de recurso contra a extinção de plantas, permitindo guardar as sementes para que possam ser usadas no futuro.

Mais de um terço das espécies vegetais mais ameaçadas de extinção não podem ser conservadas em bancos de sementes porque têm "sementes recalcitrantes", que não suportam o processo de seca e congelamento, afirmam investigadores no Reino Unido.

Segundo um estudo publicado esta sexta-feira na revista científicaNature Plants, os investigadores dos Jardins Botânicos Reais de Londres descobriram que "36 por cento das espécies mais ameaçadas produzem sementes recalcitrantes, o que significa que não toleram o processo de secagem e não podem ser congeladas".

Esse processo é essencial para poderem ser armazenadas em bancos de sementes, salientam os investigadores, afirmando que rondam os 30 por cento as outras espécies em risco mais moderado que não podem ser guardadas.

Os bancos de sementes são a forma mais comum de conservação de plantas fora dos seushabitatsnaturais. São encarados como uma espécie de recurso contra a extinção de plantas, especialmente as que são raras, endémicas ou economicamente importantes, permitindo guardar as sementes para que possam ser usadas no futuro.

Os autores do estudo indicam que a criopreservação, em que se usa azoto líquido, pode ser uma alternativa para guardar sementes recalcitrantes.

Nos bancos de sementes, as sementes são secas e congeladas a 20 graus centígrados negativos, enquanto a criopreservação implica retirar o embrião da semente e congelando-o a 196 graus negativos.

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