O Neowise, que viaja agora de regresso aos confins do Sistema Solar a mais de 60 quilómetros por segundo, foi o cometa mais luminoso visível no Hemisfério Norte desde o cometa Hale-Bopp, em 1997.
O telescópio espacial Hubble obteve a imagem mais detalhada de um cometa luminoso depois de passar pelo Sol, o Neowise, divulgou hoje a Agência Espacial Europeia (ESA), que opera o aparelho.
O Neowise, que viaja agora de regresso aos confins do Sistema Solar a mais de 60 quilómetros por segundo, foi o cometa mais luminoso visível no Hemisfério Norte desde o cometa Hale-Bopp, em 1997.
A imagem captada pelo Hubble, que mostra o Neowise como uma bola de luz, data de 08 de agosto. O cometa fez a sua maior aproximação ao Sol em 3 de julho e só voltará a ser visto perto dele dentro de 7.000 anos.
Tentativas anteriores para fotografar cometas luminosos, como o Atlas, revelaram-se mal-sucedidas, uma vez que os cometas se desintegraram ao aproximarem-se do Sol devido às temperaturas extremamente elevadas. Na sua composição, o núcleo de um cometa tem gelo.
Segundo a ESA, que divulgou em comunicado a imagem do Neowise, o núcleo do cometa, apesar de ser demasiado pequeno para ser observado diretamente pelo telescópio, ter-se-á mantido intacto à passagem pelo Sol, não tendo mais do que 4,8 quilómetros de diâmetro.
O "coração" do cometa é envolvido por uma enorme nuvem de gás e poeira, de cerca de 18 mil quilómetros de diâmetro. Do núcleo são "disparados" em direções opostas dois jatos de gás e poeira, que resultam da sublimação do gelo e que na imagem surgem com uma ténue forma cónica.
A observação feita do Neowise pelo telescópio Hubble pode ajudar os astrónomos a perceberem como a radiação solar afeta a cabeleira (poeira e gás) do cometa, que envolve o seu núcleo, e como a cor da poeira pode alterar-se à medida que o cometa se afasta do Sol.
Telescópio capta imagem mais detalhada de um cometa luminoso após passar pelo Sol
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Pergunto-me — não conhecendo eu o referido inquérito arquivado que visaria um juiz — como é que certas pessoas e associações aparentam possuir tanto conhecimento sobre o mesmo e demonstram tamanha convicção nas afirmações que proferem.
E se, apesar de, como se costuma dizer, nos ouvirem, monitorizarem movimentos, localização e comportamentos, esta aceleração forçada que nos faz andar depressa demais for, afinal, tão insustentável que acabe por (espero) ter efeito contrário?