Sábado – Pense por si

Radioterapia para curar diabetes?

Raquel Lito
Raquel Lito 21 de fevereiro de 2016 às 09:30

Era assim há 70 anos. Quando os médicos registavam, preocupados, um sintoma da anestesia geral: soluços

A expressão do doente traduzia algum desconforto naquela coisa engenhosa – e não era para menos. A cabeça estava presa por quatro almofadas, dentro de uma gaiola. A gaiola tinha uma abertura circular no cimo. E, do cimo, saía um feixe de radiações, apontadas para a hipófise do paciente – uma glândula abaixo do cérebro com o tamanho de uma ervilha. A cabeça posicionava-se de lado, entre duas placas de chumbo que funcionavam como isolante das radiações e evitavam que estas atingissem outras zonas do corpo. E só depois desta parafernália estar milimetricamente encaixada é que os diabéticos estavam a postos para receber doses de raios X.

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