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O incentivo tem o nome do neurocirurgião João Lobo Antunes (1944-2016), que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa quis homenagear.
A investigadora Ana Raquel Barbosa é a vencedora do Prémio João Lobo Antunes 2019, com uma proposta de estudo em doentes deParkinsoncom problemas de marcha após cirurgia de estimulação cerebral, anunciou esta terça-feira a organização.
Ana Raquel Barbosa, que está a fazer o internato médico em neurologia no Hospital Egas Moniz, em Lisboa, foi distinguida com 40 mil euros pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que promove pelo terceiro ano consecutivo o Prémio João Lobo Antunes, destinado a "estimular a cultura científica e a investigação clínica na área das neurociências".
Ana Raquel Barbosa propõe-se realizar, num prazo de dois anos, um estudo clínico em colaboração com o Hospital de Santa Maria, também em Lisboa, com doentes de Parkinson que desenvolveram problemas de marcha após se terem submetido a uma cirurgia de estimulação cerebral profunda, um tratamento que, regra geral, melhora a qualidade de vida das pessoas com esta patologia neurodegenerativa progressiva.
Numa primeira etapa, a jovem investigadora pretende identificar fatores associados a aumento de risco de alterações na marcha, avaliando em doentes com estes sintomas - por comparação com doentes sem os sintomas - determinados padrões, como depressão, ansiedade, perturbações cognitivas e no sono.
No mesmo estudo será feita uma análise biomecânica ao movimento através de sensores colocados nas pernas dos doentes com problemas de marcha. Os doentes serão depois sujeitos a estimulação cerebral de baixa frequência para ver se o seu andar melhora e perdem a sensação de "ficarem com os pés colados ao chão".
Com este estudo, que envolverá um grupo de 20 a 30 doentes, Ana Raquel Barbosa espera reunir os critérios que permitam selecionar melhor os doentes de Parkinson para cirurgia ou melhorar a sua qualidade de vida através de uma nova estratégia de estimulação do cérebro.
A doença de Parkinson tem como principais sintomas tremores, rigidez muscular e movimentos mais lentos e ocorre quando os neurónios (células) de uma determinada zona do cérebro, a substância negra, ficam afetados ou morrem. Estas células produzem a dopamina, uma substância química que facilita a coordenação dos músculos e do movimento.
Existem outros sintomas da doença, como caligrafia com letra pequena e tremida, falta de expressão facial, perturbação do sono, problemas de equilíbrio, marcha arrastada, diminuição do volume da voz e depressão.
O PrémioJoão Lobo Antunesdestina-se a licenciados em medicina em regime de internato médico. O júri da edição deste ano foi presidido por Maria Alexandra Ribeiro, vice-presidente da Comissão de Ética para a Investigação Clínica, e teve, além de representantes desta comissão, elementos da Ordem dos Médicos, do Conselho Nacional de Saúde, do Conselho Nacional de Centros Académicos Clínicos e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Prémio João Lobo Antunes distingue estudo com doentes de Parkinson
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