O "HarmonyOS" surge numa altura em que os Estados Unidos ameaçam bloquear o fornecimento do sistema Android aos telemóveis da empresa chinesa.
O grupo chinês das telecomunicaçõesHuaweiapresentou esta sexta-feira um novo sistema operacional, que poderá no futuro integrar os seus telemóveis, numa altura em que osEstados Unidosameaçam bloquear o fornecimento do sistema Android.
Apelidado de "HarmonyOS", o sistema foi esta sexta-feira referido pelo diretor executivo da empresa, Richard Yu, numa conferência em Dongguan, no sul da China.
"Queremos trazer mais harmonia ao mundo", disse.
Em maio passado, os EUA colocaram o grupo numa lista de entidades do Departamento de Comércio, após as negociações falharem em maio, o que implica que as empresas norte-americanas tenham de solicitar licença para vender tecnologia à Huawei.
A proibição também diz respeito ao Google e ao fornecimento do sistema Android, que equipa a grande maioria dos 'smartphones' do mundo, incluindo os da Huawei.
Washington aprovou um período de isenção de três meses, que termina na semana que vem.
A empresa trabalha desde 2012 no seu próprio sistema operacional, projetado inicialmente para a indústria da Internet das Coisas.
Os Estados Unidos acusam a maior fabricante mundial de equipamentos para empresas de telecomunicações e Internet de cooperarem com os serviços secretos chineses.
Na quarta-feira, a administração norte-americana proibiu as agências governamentais de comprarem equipamentos à Huawei, implementando uma medida do Congresso que considera as empresas chinesas uma ameaça à segurança, perante as crescentes tensões entre os dois países.
Washington tem ainda pressionado vários países, incluindo Portugal, a excluírem a Huawei na construção de infraestruturas para redes móveis de quinta geração (5G).
Huawei apresenta sistema operacional que pode substituir Android
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.