Em Portugal, cada habitante gastou €2.437 em 2022, enquanto o Estado direcionou 10,5% do PIB para as despesas relacionadas com a saúde.
Em 2022 cada habitante da União Europeia gastou, em média, €3.685 em despesas relacionadas com saúde, um aumento de 38,6% quando comparado com os valores de 2014, altura em que cada cidadão gastava €2.658 euros.
Em Portugal cada habitante gastou, em 2022, €2.437 enquanto em 2014 tinha uma despesa de €1.554 euros: é um aumento de €883 (mais 56%).
Segundo o Eurostat, as despesas médias mais elevadas, em 2022, foram registadas no Luxemburgo (6.590 euros por habitante), seguindo-se a Dinamarca (6.110 euros) e a Irlanda (5.998 euros). Já os países onde os cidadãos gastaram menos foram a Roménia (858 euros), Bulgária (990 euros) e Polónia (1.137 euros).
O Eurostat faz também uma adaptação destes valores ao poder de compra de cada país em que o dinheiro gasto pelos luxemburgueses diminui para €4.316 e o gasto pelos portugueses aumenta para €2.823 euros.
Foi possível verificar um aumento das despesas em todos os países desde 2014, mas os maiores aumentos relativos foram verificados na Letónia (140,5%), Lituânia (125,6%) e Roménia (123,1%).
Avaliando os gastos dos Estado-membros relativamente com a saúde em relação ao PIB a proporção é de 10,4%. A Alemanha (12,6% do PIB), França (11,9%) e Áustria (11,2%) são os países que dedicam uma maior percentagem do PIB a despesas relacionadas com a saúde enquanto o Luxemburgo (5,6% do PIB), Roménia (5,8%) e Irlanda (6,1%) são os países que menos gastam na saúde.
Em Portugal, 10,5% do PIB é direcionado para cobrir as despesas relacionadas com a saúde.
Apesar de em todos os países os cidadãos terem aumentado as suas despesas desde 2014, existem seis países onde a despesa, em proporção com o PIB, diminui. Os maiores declínios foram verificados na Irlanda (3,4%), Dinamarca (0,8%) e Países Baixos (0,5%).
O Eurostat refere que apesar de os sistemas de assistência médica serem "organizados e financiados de várias maneiras nos países da UE", o que pode levar a níveis distintos de despesa pública e privada, "o acesso universal a assistência médica de qualidade, a um custo acessível para indivíduos e para a sociedade em geral, é amplamente considerado um princípio básico na UE".
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