Diretora do INBAC abordou o abate de tubarões, por parte de pescadores angolanos, alegadamente aliciados por cidadãos chineses para a retirada de barbatanas.
As autoridades angolanas têm armazenados 400 quilos de barbatanas de tubarão, confiscadas desde 2016, que vão brevemente ser destruídas, informou hoje o Instituto Nacional de Biodiversidade e Conservação Ambiental (INBAC).
A situação foi descrita hoje pela diretora do INBAC, Albertina Nzunzi, numa conferência de imprensa onde se abordou o abate de tubarões, por parte de pescadores angolanos, alegadamente aliciados por cidadãos chineses para a retirada de barbatanas.
Os casos têm sido observados nas províncias de Luanda e de Benguela.
Albertina Nzunzi referiu que as autoridades perspetivam confiscar elevadas quantidades deste produto no aeroporto internacional, quando forem retomados os voos, depois da denúncia pública feita pela EcoAngola, um projeto ambiental angolano.
A responsável avançou que, desde 2016 até à data, foram punidas quatro pessoas, dois cidadãos nacionais e dois asiáticos, cujas nacionalidades não soube especificar, pelo tráfico de barbatanas de tubarão.
Relativamente à denúncia das últimas semanas, Albertina Nzunzi disse que as equipas continuam no terreno a investigar, mas até ao momento não foram detetados quaisquer infratores.
Segundo a diretora do INBAC, o tubarão azul é a espécie que está a ser dizimada, acrescentando que com as suspeitas deste crime ambiental que estava a ocorrer desde 2016, foram feitas investigações, mas nunca "ninguém foi apanhado a pescar".
"A nossa preocupação, neste momento, é intensificarmos esta fiscalização", salientou Albertina Nzunzi, lamentando as penas leves para os crimes ambientais.
A proposta do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente vai no sentido de as penas serem elevadas de quatro a dez anos de prisão no Código Penal angolano.
Angola vai destruir 400 quilos de barbatanas de tubarão confiscadas desde 2016
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