Recorde foi batido em dois dias consecutivos e pode não ficar por aqui. Inverno no hemisfério sul não impediu temperaturas elevadas.
O mundo voltou a registar o seu dia mais quente de sempre na segunda-feira, 22, ultrapassando o recorde atingido no domingo, 21.
Segundo os dados do serviço Copernicus da União Europeia, a temperatura média global à superfície da Terra atingiu os 17.15ºC na segunda-feira, 0,06ºC a mais do que foi atingido no domingo. Os dados são recolhidos desde 1940.
A agência noticiosa Reuters recorda que nos últimos dias, o mundo tem sido atingido por ondas de calor e por incêndios em várias zonas do Mediterrâneo, Rússia e Canadá. E apesar de o hemisfério sul estar a passar pelo inverno, o recorde foi batido na mesma. Os cientistas dizem que é possível que o recorde volte a ser batido após serem analisados os dados de terça e quarta-feira.
O último dia mais quente do mundo tinha sido registado em julho de 2023, quando o recorde foi batido em três dias consecutivos. Antes disso, tinha sido em agosto de 2016.
A Reuters aponta que o recorde deste ano é incomum porque em abril, o mundo saiu do El Niño, um fenómeno climatérico que faz aumentar as temperaturas. Ou seja, neste momento a sua influência é neutra.
À mesma fonte, a cientista especialista em clima Karsten Haustein considerou "assinalável" que o recorde tenha sido ultrapassado de novo, e face ao momento do El Niño, tudo parece dizer que a influência das alterações climáticas nunca foi tão grande.
Nos últimos dias, o calor fez-se sentir em vários pontos do hemisfério norte: na China, foram atingidas temperaturas de 40ºC; o Alasca registou uma temperatura de 31ºC; e acaba de terminar a mais longa onda de calor na Grécia: 16 dias.
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