O acordo visa garantir o acesso equitativo a produtos de saúde em caso de pandemia. A questão esteve no centro de queixas entre os países mais pobres durante a pandemia da covid-19, quando viram os países ricos a armazenar doses de vacinas e outros testes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou hoje o acordo internacional sobre prevenção e controlo de pandemias, após mais de três anos de negociações.
REUTERS/Stephane Mahe
"A assembleia está pronta para adotar esta resolução? Não vejo objeções. A resolução foi adotada", disse o presidente da Assembleia Mundial da Saúde e ministro da Saúde das Filipinas, Ted Herbosa, numa declaração seguida de aplausos.
O texto, que tinha sido finalizado em 16 de abril por consenso, estabelece uma coordenação global mais precoce e eficaz para prevenir, detetar e responder aos riscos de pandemia mais rapidamente.
O acordo visa garantir o acesso equitativo a produtos de saúde em caso de pandemia.
A questão esteve no centro de muitas queixas entre os países mais pobres durante a pandemia da covid-19, quando viram os países ricos a armazenar doses de vacinas e outros testes.
Os detalhes do mecanismo ainda têm de ser negociados, até maio de 2026, antes de o acordo poder ser ratificado.
Os Estados Unidos já se tinham retirado das negociações, após a decisão de Donald Trump de abandonar a OMS. O país, tal como a Argentina, não enviou qualquer delegado à assembleia.
Nos próximos dias, os países terão de decidir sobre um aumento das contribuições obrigatórias para a OMS, que teve de rever o seu pedido de 4,2 mil milhões de dólares para o orçamento de 2026-27, abaixo dos 5,3 mil milhões de dólares iniciais.
Uma reunião de doadores está marcada para hoje. A Suíça colocou 80 milhões de dólares em cima da mesa na segunda-feira.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.