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Um dia nas corridas: dizer adeus a uma lenda e (não) ver Miguel Oliveira cair

Markus Almeida
Markus Almeida 09 de novembro de 2021 às 14:00

Ao português faltou sorte mas não apoio, ainda que nas bancadas se avistassem mais cabeças tapadas por bonés com o 46 amarelo fluorescente de Il Dottore, do que com o 88 azul do “falcão” de Almada. A corrida foi frouxa, mas, como num festival de música sem bandas, entre bancas de porco assado, cerveja e merchandising, não faltou animação à penúltima prova do calendário Moto GP.

A montanha-russa de curvas cegas do Autódromo do Algarve já não impõe o respeitinho de antigamente. E por antigamente entenda-se novembro de 2020, quando a pista de Portimão recebeu provas de Moto GP pela primeira vez. A correr num circuito que conhecia como a palma da mão, Miguel Oliveira fez ohat trick: ganhou apole position, venceu a corrida e fez a volta mais rápida. Passado um ano, os pilotos da prova rainha das duas rodas já perderam o medo. Pelo menos é esta a teoria de João Passos, na bancada "Portimão", para explicar o porquê de Miguel Oliveira partir da 17.º posição dali por duas horas. "O fator novidade já foi. Nesta fase todos os pilotos conhecem a pista", diz. "E aqui são todos muito bons."

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