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Futuro cardeal diz que a sua missão é "colaborar" com o Papa Francisco.
O novo cardeal português,José Tolentino Mendonça, afirmou, esta segunda-feira, que a nomeação doPapaé um chamamento para um "serviço mais radical", a Francisco e à igreja, prometendo colaborar com uma "humildade muito grande".
"Senti isso com muita clareza nesse chamamento que o Santo Padre me faz e que, de facto, é um chamamento ainda para um serviço mais radical e com uma humildade muito grande na colaboração com o Santo Padre e com a unidade de toda a igreja", declarou ao portal Vatican News.
O Papa anunciou no domingo a decisão de convocar um Consistório para a criação de 13 cardeais, em 5 de outubro, entre os quais o arquivista e bibliotecário da Santa Sé, José Tolentino Mendonça.
O sexto cardeal português do século XXI era vice-reitor da Universidade Católica quando foi convidado por Francisco para pregar o retiro de Quaresma da Cúria Romana, em 2018, tendo em julho desse ano o Papa nomeado José Tolentino Mendonça arquivista e bibliotecário da Santa Sé.
Em entrevista à agênciaEcclesia, sobre o seu trabalho no arquivo e biblioteca da Santa Sé, o futuro cardeal destacou que a sua missão é "colaborar" com o Papa.
Entretanto, o próximo Consistório acontece na véspera da celebração inaugural da assembleia especial Sínodo dos Bispos dedicado à Amazónia. Entre os novos cardeais, há oito pertencentes a ordens religiosas missionárias.
José Tolentino Mendonça nasceu em 1965 em Machico, Madeira, tendo sido ordenado padre em 1990 e bispo em 28 julho de 2018, no Mosteiro dos Jerónimos, quando completava 28 anos de sacerdócio, recebendo simbolicamente a sede episcopal de Suava, no norte de África.
O Consistório de 05 de outubro vai ser o sexto do atual pontificado, tendo o quinto e último ocorrido em 28 de junho de 2018.
Paralelamente, a Universidade Católica Portuguesa (UCP) felicitou hoje "com júbilo" a nomeação para cardeal do seu antigo vice-reitor José Tolentino de Mendonça e declarou sentir-se "privilegiada por esta distinção de um dos seus mais notáveis" ex-alunos e professores.
"Vice-reitor da UCP entre 2012 e 2018 e também diretor da Faculdade de Teologia, José Tolentino de Mendonça é figura académica insigne, com um longo e notável trabalho de diálogo transversal com os diversos quadros da contemporaneidade, poeta maior e pastor fiel", lê-se no comunicado divulgado hoje.
O cardeal de origem madeirense junta-se aos cardeais José Saraiva Martins, Manuel Monteiro de Castro, Manuel Clemente, António Marto e José Policarpo, falecido em 2014.
Atualmente, o colégio cardinalício é composto por 216 cardeais, dos quais 118 são eleitores e 98 não eleitores, aos quais se vão somar os 13 anunciados no domingo.
Em reação, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que a nomeação de Tolentino de Mendonça como cardeal traduz o "reconhecimento de uma personalidade ímpar", assim como a presença da Igreja Católica na sociedade portuguesa.
Também o primeiro-ministro, António Costa, saudou a nomeação de Tolentino de Mendonça como cardeal pelo papa Francisco, classificando o português como "um dos mais qualificados vultos da Igreja".
Tolentino Mendonça: nomeação para cardeal é o "serviço mais radical"
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